quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Mapa de Risco
o mapa de risco é uma das modalidades mais simples de avaliação qualitativa dos riscos existentes nos locais de trabalho. É a representação gráfica dos riscos por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos, permitindo fácil elaboração e visualização.
É um instrumento participativo, elaborado pelos próprios trabalhadores e de conformidade com as suas sensibilidades. O mapa de risco esta baseado no conceito filosófico de que quem faz o trabalho é quem conhece o trabalho. Ninguém conhece melhor a máquina do que seu operador.
As informações e queixas partem dos trabalhadores, que deverão opinar, discutir e elaborar o Mapa de Risco e divulga-lo ao conjunto dos trabalhadores da empresas através da fixação e exposição em locais visíveis. Serve como um instrumento de levantamento preliminar de riscos, de informações para os demais empregados e visitantes, e de planejamento para as ações preventivas que serão adotadas pela empresa.
o mapa de risco é uma das modalidades mais simples de avaliação qualitativa dos riscos existentes nos locais de trabalho. É a representação gráfica dos riscos por meio de círculos de diferentes cores e tamanhos, permitindo fácil elaboração e visualização.
É um instrumento participativo, elaborado pelos próprios trabalhadores e de conformidade com as suas sensibilidades. O mapa de risco esta baseado no conceito filosófico de que quem faz o trabalho é quem conhece o trabalho. Ninguém conhece melhor a máquina do que seu operador.
As informações e queixas partem dos trabalhadores, que deverão opinar, discutir e elaborar o Mapa de Risco e divulga-lo ao conjunto dos trabalhadores da empresas através da fixação e exposição em locais visíveis. Serve como um instrumento de levantamento preliminar de riscos, de informações para os demais empregados e visitantes, e de planejamento para as ações preventivas que serão adotadas pela empresa.
A IMPORTÂNCIA DE SE CONHECER OS RISCOS
Os locais de trabalho, pela própria natureza da atividade desenvolvida e pelas características de organização, relações interpessoais, manipulação ou exposição a agentes químicos. físicos, biológicos, situações de deficiência ergonômica ou riscos de acidentes podem comprometer a saúde e segurança do trabalhador em curto, médio e longo prazo, provocando lesões mediatas, doenças ou a morte, além de prejuízos de ordem legal e patrimonial para a empresa.
É importante salientar que a presença de produtos ou agentes nocivos nos locais de trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente existe perigo para a saúde, isso vai depender da combinação ou inter-relação de diversos fatores, como a concentração e a forma do contaminante no ambiente de trabalho, o nível de toxidade e o tempo de exposição da pessoa. Entretanto, na visão da prevenção, não existe micro ou pequenos riscos e sim micro ou pequenas empresas. Desta forma, em qualquer tipo de atividade laboral, torna-se imprescindível a necessidade de investigar o ambiente de trabalho para conhecer os riscos a que estão expostos os trabalhadores. É o processo de estimar a magnitude dos riscos existentes no ambiente e decidir se um risco é ou não tolerável.
Os locais de trabalho, pela própria natureza da atividade desenvolvida e pelas características de organização, relações interpessoais, manipulação ou exposição a agentes químicos. físicos, biológicos, situações de deficiência ergonômica ou riscos de acidentes podem comprometer a saúde e segurança do trabalhador em curto, médio e longo prazo, provocando lesões mediatas, doenças ou a morte, além de prejuízos de ordem legal e patrimonial para a empresa.
É importante salientar que a presença de produtos ou agentes nocivos nos locais de trabalho não quer dizer que, obrigatoriamente existe perigo para a saúde, isso vai depender da combinação ou inter-relação de diversos fatores, como a concentração e a forma do contaminante no ambiente de trabalho, o nível de toxidade e o tempo de exposição da pessoa. Entretanto, na visão da prevenção, não existe micro ou pequenos riscos e sim micro ou pequenas empresas. Desta forma, em qualquer tipo de atividade laboral, torna-se imprescindível a necessidade de investigar o ambiente de trabalho para conhecer os riscos a que estão expostos os trabalhadores. É o processo de estimar a magnitude dos riscos existentes no ambiente e decidir se um risco é ou não tolerável.
QUASE ACIDENTES SÃO SINAIS DE ALERTA
Muitos acidentes quase acontecem... São aqueles que não provocam ferimentos apenas porque ninguém se encontra numa posição de se machucar.
Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos fatos, descobriríamos que existem muito mais acidentes que não causam ferimentos do que aqueles que causam.
Você deixa alguma coisa pesada cair de suas mãos e não acerta o próprio pé. Isto é um acidente, mas sem grandes conseqüências ou mesmo um pequeno ferimento.
Você sabe o que geralmente faz com que um quase acidente não seja um acidente com ferimentos? Geralmente é uma fração de segundo ou uma fração de espaço. Pense bem. Menos de um segundo ou um centímetro separa você ou uma pessoa de ser atropelado por um carro. Esta diferença é apenas uma questão de sorte? Nem sempre. Suponha que você esteja voltando para a casa à noite de carro e por pouco não tenha atropelado uma criança correndo atrás de uma bola na rua. Foi apenas sorte você ter conseguido frear no último segundo a poucos centímetros da criança?
Não. Um outro motorista talvez tivesse atropelado a criança. Neste exemplo os seus reflexos podem ter sido mais rápidos, ou talvez você estivesse mais alerta ou mais cuidadoso. Seu carro pode ter freios melhores, melhores faróis ou melhores pneus. De qualquer maneira, não se trata de sorte, apenas o que faz com que um quase acidente não se torne um acidente real. Quando acontece algo como no caso da criança quase atropelada, certamente, você reduzirá a velocidade sempre que passar novamente pelo mesmo local. Você sabe que existem crianças brincando nos passeios e que, de repente, elas podem correr para a rua.
No trabalho um quase acidente deve servir como aviso da mesma maneira. A condição que quase causa um acidente pode facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que você não estiver tão alerta ou quando seus reflexos não estiverem atuando tão bem.
Tome por exemplo, uma mancha de óleo no chão. Uma pessoa passa, vê, dá a volta e nada acontece. A próxima pessoa a passar pelo local não percebe o óleo derramado, escorrega e quase cai. Sai desconcertado e resmungando. A terceira pessoa, infelizmente, ao passar, escorrega, perde o equilíbrio e cai, batendo com a cabeça em qualquer lugar ou esfolando alguma parte do corpo.
Tome um outro exemplo. Um material mal empilhado se desfaz no momento que alguém passa por perto. Pelo fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas se desfaz do susto e diz. "Puxa, essa passou por perto!"
Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu ser mais rápido o bastante para sair do caminho e se machuca, faz-se um barulho enorme e investiga-se o acidente.
A conclusão é mais do que óbvia. NÓS DEVEMOS ESTAR EM ALERTA PARA O QUASE ACIDENTE. Assim evitamos ser pegos por acidentes reais. Lembre-se que os quase acidentes são sinais claros de que algo está errado. Exemplo: Nosso empilhamento de material pode estar mal feito; a arrumação do nosso local de trabalho pode não estar boa. Vamos verificar nossos locais de trabalho, a arrumação das ferramentas e ficar de olhos bem abertos para as pequenas coisas que podem estar erradas. Relate e corrija estas situações. Vamos tratar os quase acidentes como se fossem um acidente grave, descobrindo suas causas fundamentais enquanto temos chance, pois só assim conseguiremos fazer de nosso setor de trabalho um ambiente mais sadio.
Muitos acidentes quase acontecem... São aqueles que não provocam ferimentos apenas porque ninguém se encontra numa posição de se machucar.
Provavelmente, se nós tivéssemos conhecimento dos fatos, descobriríamos que existem muito mais acidentes que não causam ferimentos do que aqueles que causam.
Você deixa alguma coisa pesada cair de suas mãos e não acerta o próprio pé. Isto é um acidente, mas sem grandes conseqüências ou mesmo um pequeno ferimento.
Você sabe o que geralmente faz com que um quase acidente não seja um acidente com ferimentos? Geralmente é uma fração de segundo ou uma fração de espaço. Pense bem. Menos de um segundo ou um centímetro separa você ou uma pessoa de ser atropelado por um carro. Esta diferença é apenas uma questão de sorte? Nem sempre. Suponha que você esteja voltando para a casa à noite de carro e por pouco não tenha atropelado uma criança correndo atrás de uma bola na rua. Foi apenas sorte você ter conseguido frear no último segundo a poucos centímetros da criança?
Não. Um outro motorista talvez tivesse atropelado a criança. Neste exemplo os seus reflexos podem ter sido mais rápidos, ou talvez você estivesse mais alerta ou mais cuidadoso. Seu carro pode ter freios melhores, melhores faróis ou melhores pneus. De qualquer maneira, não se trata de sorte, apenas o que faz com que um quase acidente não se torne um acidente real. Quando acontece algo como no caso da criança quase atropelada, certamente, você reduzirá a velocidade sempre que passar novamente pelo mesmo local. Você sabe que existem crianças brincando nos passeios e que, de repente, elas podem correr para a rua.
No trabalho um quase acidente deve servir como aviso da mesma maneira. A condição que quase causa um acidente pode facilmente provocar um acidente real da próxima vez em que você não estiver tão alerta ou quando seus reflexos não estiverem atuando tão bem.
Tome por exemplo, uma mancha de óleo no chão. Uma pessoa passa, vê, dá a volta e nada acontece. A próxima pessoa a passar pelo local não percebe o óleo derramado, escorrega e quase cai. Sai desconcertado e resmungando. A terceira pessoa, infelizmente, ao passar, escorrega, perde o equilíbrio e cai, batendo com a cabeça em qualquer lugar ou esfolando alguma parte do corpo.
Tome um outro exemplo. Um material mal empilhado se desfaz no momento que alguém passa por perto. Pelo fato de não ter atingido esta pessoa, ela apenas se desfaz do susto e diz. "Puxa, essa passou por perto!"
Mas se a pilha cai em cima de alguém que não conseguiu ser mais rápido o bastante para sair do caminho e se machuca, faz-se um barulho enorme e investiga-se o acidente.
A conclusão é mais do que óbvia. NÓS DEVEMOS ESTAR EM ALERTA PARA O QUASE ACIDENTE. Assim evitamos ser pegos por acidentes reais. Lembre-se que os quase acidentes são sinais claros de que algo está errado. Exemplo: Nosso empilhamento de material pode estar mal feito; a arrumação do nosso local de trabalho pode não estar boa. Vamos verificar nossos locais de trabalho, a arrumação das ferramentas e ficar de olhos bem abertos para as pequenas coisas que podem estar erradas. Relate e corrija estas situações. Vamos tratar os quase acidentes como se fossem um acidente grave, descobrindo suas causas fundamentais enquanto temos chance, pois só assim conseguiremos fazer de nosso setor de trabalho um ambiente mais sadio.
Fonte: DDS
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
EPIs para construção civil
A sigla EPI significa equipamento de proteção
individual. Trata-se de um equipamento de uso pessoal que tem como objetivo
proteger o trabalhador no caso de acidentes. Sem o uso desses EPIs, esses
acidentes causariam lesões ou danos à saúde do trabalhador.
Antes do uso do EPI, a equipe de segurança da obra
deve buscar eliminar os riscos presentes no ambiente, através do uso dos
equipamentos de proteção coletivos. Somente após reduzir os riscos presentes na
obra é que passamos para a etapa de avaliar o uso dos EPIs.
Os EPI’s necessários devem ser fornecidos
gratuitamente pelo empregador, e cabe ao funcionário cuidar da manutenção,
limpeza e higiene de seus próprios EPI’s.
Cabe ao Engenheiro de Segurança definir quais EPIs
deverão ser utilizados com base em critérios que geralmente envolvem: os riscos
que o serviço oferece, as condições de trabalho, as partes a serem protegidas,
quais trabalhadores deverão usar o EPI.
É importante também fazer um trabalho de orientação
e conscientização sobre a importância do uso dos EPI’s.
Nesse tema de DDS abordaremos EPIs utilizados para
proteger as seguintes partes: crânio, rosto e olhos. Veremos cada um
individualmente.
Protetores para o crânio
Os famosos capacetes de segurança são usados para
proteger o crânio contra:
• quedas de objetos provenientes de níveis
elevados;
• impactos e partículas projetadas;
• projeção de produtos químicos;
• fogo e calor;
• eletricidade.
A parte externa do capacete é o seu casco, que é
suportado por um conjunto de tiras internas que devem manter o casco no mínimo
32mm acima do contato direto com o crânio. Essa suspensão evita que, caso aja
um impacto no casco externo do capacete, esse seja amortecido por essa malha,
protegendo assim o crânio do trabalhador.
Protetores para o rosto
Tem como objetivo proteger o rosto contra
partículas, produtos químicos, radiações nocivas e excesso de luminosidade.
Acabam também por proteger os olhos, embora não sejam considerados equipamentos
de proteção do órgão da visão (veremos mais adiante).
Existem vários tipos de protetores para o rosto:
• Protetor com visor plástico: possui visor de
material plástico transparente e liso. Caso tenha a função de proteger contra
radiação luminosa, o visor deverá ter a tonalidade apropriada.
• Protetor com anteparo aluminizado: possui visor
de plástico, aluminizado na face externa. Protege a face contra impactos e
diminui a ação da radiação luminosa.
• Protetor com visor de tela: o visor é feito de
tela de malha pequena, tornando-a transparente. Tem como função proteger o
funcionário contra riscos de impacto por estilhaços e diminui o efeito do calor
radiante.
• Máscara para soldador: é de uso específico dos
soldadores de solda elétrica. Além de proteger contra a radiação calorífica e
luminosa produzidas durante a soldagem, protege também contra respingos do
metal fundente e das fagulhas da solda.
Protetores para os olhos
Para proteger os olhos utiliza-se óculos que variam
de forma e aplicação. O objetivo é evitar que impactos de estilhaços,
partículas, produtos químicos ou fagulhas possam causar danos ao órgão da
visão: os olhos.
• Óculos contra impactos: possuem lentes especiais
resistentes a impactos.
• Óculos para soldador – solda a gás: protegem os
soldadores contra: radiações e luminosidade além de respingos e fagulhas de
solda.
Procure usar o EPI
adequado, indicado pela área de segurança da sua obra. E caso tenha dúvidas
sempre pergunte para a equipe de segurança.
Dicas para reduzir os riscos do trabalhador da construção civil
Recentemente a imprensa divulgou que o Brasil
alcançou a 6a posição no ranking mundial do PIB. Isso é uma boa notícia para
todos nós brasileiros, pois no geral, significa que teremos mais oportunidades
de emprego, ganhos salariais e melhores condições de vida. É uma prova de que a
economia brasileira está em crescimento e se destacando no mundo.
Como a economia brasileira é constituída por
diversos setores, na prática alguns desses se destacam mais e outros menos. Um
dos setores que se destaca bastante no Brasil é o da construção civil.
Já estamos acostumados a olhar por nossa cidade e
ver a quantidade de novos empreendimentos imobiliários que estão em construção.
Chama mais atenção ainda a quantidade de mão de obra envolvida em cada uma
dessas obras. Ou seja, a construção civil é um setor intensivo em mão de obra.
Com tantos trabalhadores empregados nesse setor
acabamos por observar também um número significativo de acidentes de trabalho
vindo desse segmento. Por isso, nesse tema de DDS vamos apresentar 10 dicas
para reduzir os riscos para o trabalhador da construção civil.
Vamos primeiro tentar propor algumas causas para
esse número elevado de acidentes na construção civil:
• Baixa qualificação profissional de boa parte dos
trabalhadores;
• Elevada rotatividade de pessoal;
• Maior contato individual dos trabalhadores com os
itens da construção civil;
• Realização de atividades sob condições de clima,
como ventos ou chuvas fortes;
• Falta de treinamento e procedimentos.
Observamos também que a maior parte dos acidentes é
não incapacitante, tendendo a estar concentrado nos membros inferiores e
superiores. Podemos classificar esses acidentes entre os tipos abaixo:
• Prensamento de membros, principalmente das mãos;
• Presença de corpos estranhos nos olhos;
• Picada de animais peçonhentos;
• Projeção de materiais sobre partes do corpo;
• Lesões pela utilização de ferramentas portáteis;
• Quedas no mesmo nível ou de mais de um nível.
Logo, considerado o exposto acima, vamos propor 10
dicas que quando executadas pelo trabalhador da construção civil, podem ajudar
a reduzir os riscos associados as suas atividades:
1. ao transportar peças de maior comprimento,
verifique se a extremidade livre pode machucar algum colega de trabalho;
2. cuidado ao transitar pela obra, olhando sempre
por onde anda, especialmente se estiver atravessando valas, buracos, vãos
abertos, etc;
3. quando estiver transitanto por passagens
estreitas ou corredores apertados, dê passagem ao seu colega, especialmente se
ele estiver carregando ferramentas;
4. se você não é eletricista, então não manipule
pontos de eletricidade como caixas dijuntoras;
5. evite transitar por baixo ou nas proximidades de
cargas em elevação, mantenha-se em uma distância segura de içamentos
(deslocamentos verticais de cargas);
6. evite brincadeiras no local de trabalho,
mantenha-se concentrado na sua atividade, respeite o nível de risco do seu
local de trabalho, deixando a brincadeira para o horário de almoço;
7. use as ferramentas de forma correta pois quando
mal utilizadas elas podem se transformar em armas;
8. se for utilizar escadas portáteis, verifique o
estado das mesmas, evitando usar escadas em mau estado de conservação;
9. evite pisar em poças de água pois essas podem
esconder buracos ou até objetos cortantes;
10. e finalmente, USE OS EPIs apropriados a sua
atividade.
Divulgue essas dicas
pela sua obra e havendo qualquer dúvida, pergunte ao responsável pela
segurança. Compartilhe o que você aprendeu com seus colegas de trabalho.
Qualidade de Vida no Trabalho
Nos dias atuais ouve-se muito falar sobre Qualidade
de Vida no Trabalho (QVT), o que está diretamente relacionado à saúde do
trabalhador, bem estar físico e mental, suas ações, seus hábitos de vida, seus
relacionamentos sociais, isto é, ter Qualidade de Vida no Trabalho é obter um
equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional.
Assim, podemos dizer que a QVT surge com o intuito
de oferecer aos trabalhadores um ambiente favorável para o atendimento das suas
necessidades e seu desenvolvimento integral (pessoal e profissional). Os
fatores psicológicos, políticos, econômicos e sociais do trabalhador são
levados em consideração.
O setor da construção
civil é caracterizado por ser uma atividade que usa intensivamente mão de obra,
não possui muita mecanização, possuir caráter nômade (ou seja, o trabalhador
muda de obra sempre que uma termina), ter alta rotatividade dos operários e
apresentar altos índices de acidentes de trabalho.
A QVT é aplicada na construção civil com o intuito
de tornar os cargos mais satisfatórios e produtivos, promovendo a reformulação
dos cargos e postos de trabalho, criando equipes de trabalho e melhorando o
ambiente. Dessa forma os resultados serão observados na produtividade e
satisfação dos trabalhadores. E de que forma a QVT é aplicada em um canteiro de
obras?
Através da realização de exames médicos periódicos,
como:
• Acuidade visual;
• Exame de audição;
• Exame de coração;
• Exame de pressão;
• Teste de diabetes;
• Hemograma (exame de sangue);
• Dentista;
• Avaliação da saúde mental.
Exames médicos têm o intuito de zelar pela boa
qualidade de vida dos trabalhadores. Os mencionados acima são apenas alguns
exemplos dos quais o trabalhador precisa realizar para que assegure seu bem
estar. Não deixe de realizar os exames de forma recorrente.
Algumas empresas realizam campanhas nas quais todos
os exames são realizados sem custo nenhum para o trabalhador. Aproveite essa
oportunidade, se esse for o caso da sua empresa, e não deixe sua saúde para
depois.
• É importante que alguns cuidados sejam tomados,
como:
o Utilização de protetor solar, repondo-o várias
vezes ao dia. Dessa forma, o trabalhador fica protegido da radiação
ultravioleta e diminui as chances de desenvolver uma doença ou até mesmo um
câncer de pele.
o Utilização dos EPI’s adequadamente.
o Realização de treinamentos. Trabalhador com
conhecimento e atualizado é sempre mais produtivo e qualificado!
o Campanhas de vacinação são altamente importantes,
pois em muitos casos são encontrados trabalhadores com a carteira de vacinação
incompleta. Se esse for o seu caso, informe ao responsável pelo setor. Ele fará
o encaminhamento correto para que a vacina seja ministrada.
• Palestras educativas também são bastante
lucrativas, como:
o Palestra de Ergonomia: Onde o trabalhador vai
aprender a lidar melhor com seu corpo, conhecer técnicas de alongamento para
serem realizadas durante o período de trabalho, técnicas de relaxamento e vai
entender porque é importante manter-se sempre na posição correta na realização
de suas funções.
o Palestra sobre Tabagismo: Informações acerca dos
malefícios do cigarro.
o Palestra sobre Alcoolismo: Informações acerca dos
malefícios das bebidas alcoólicas e dos riscos de acidentes relacionados a
pessoas que vão trabalhar sob efeito do álcool.
o Palestra sobre DST: Informações acerca das
doenças e formas de prevenção.
o Palestra sobre Drogas: Informações acerca dos
malefícios das drogas, assim como dos problemas de quem trabalha sob efeito
delas.
• Incentivos aos trabalhadores como premiações
aumentam a autoestima e, consequentemente, melhoram a produtividade na empresa.
• Disponibilidade de um psicólogo na empresa. É
importante para os trabalhadores terem a oportunidade de lidar diretamente com
um profissional específico da área da psicologia, para descobrirem qual a
melhor forma de lidar com possíveis problemas que venham a existir, tanto no
âmbito profissional quanto pessoal.
Observa-se assim que para que a QVT exista no
ambiente de trabalho, são necessárias medidas de todos os âmbitos. É essencial
que os trabalhadores se sintam bem, confiantes, saudáveis e bem dispostos para
mais um dia de trabalho. Dignidade é um direito de todos!
Segurança na construção civil.
A construção civil é um dos
ramos mais antigos do mundo. E permanece em constante evolução seja na área de
projetos, de equipamentos ou na área pessoal. Porém, para que todo esse
desenvolvimento fosse possível, o número de trabalhadores acidentados foi
enorme.
Devido a esse fato, com o passar do tempo a segurança do trabalho
passou a ser mais valorizada dentro das empresas. Passou-se a aplicar programas
que visam à antecipação, avaliação e controle de acidentes do trabalho e riscos
ambientais existentes ou venham a existir.
A partir do momento em que segurança passou a ser a palavra chave
para o crescimento de qualquer empresa, a vida dos trabalhadores passou a valer
muito. Vamos observar, então, de que forma esse avanço pode ser encontrado nos
dias atuais.
Grande parte dos acidentes no setor da construção civil se dá por
meio de ferramentas manuais. O mau uso e o meu estado de conservação estão
entre os principais fatores de risco. Vejamos os principais tipos de
ferramentas utilizadas, os acidentes que podem ser causados e as medidas
preventivas a serem tomadas:
• Ferramenta de corte: Capaz de provocar perfurações e cortes.
Devem ser sempre transportadas protegidas por bainhas e dentro de
sacolas, nunca em bolsos de calças ou camisas.
Devem ser colocadas em locais estáveis onde não haja perigo de
queda.
• Ferramenta de ponta: Capaz de provocar perfurações e cortes.
Proteger as pontas com rolhas de cortiça.
Não utilizar limas como alavancas.
• Ferramenta de percussão: Capaz de projetar estilhaços metálicos.
Conservar em bom estado, evitando rebarbas.
Usar têmpera apropriada ao aço empregado.
• Ferramenta de bater: Capaz de provocar batidas.
Verificar a boa fixação dos cabos.
Não molhar a ferramenta, evitando que a madeira apodreça e a
cabeça oxide.
Evitar utilizar a ferramenta em ambientes explosivos.
• Ferramenta de apertar: Capaz de provocar perfurações, batidas.
Verificar o tamanho das chaves de acordo com a fenda do parafuso
ou dimensão da porca.
Não aumentar o tamanho do cabo para provocar o efeito alavanca.
Não utilizar chaves para apertar ou soltar.
Verificar a existência de fissuras no material.
• Ferramenta de serra para madeiras e metais: Capaz de provocar
perfurações e cortes.
Transportar as ferramentas com proteção para os dentes.
Verificar o estado dos dentes. O adequado é estarem sempre
afiados.
Não alinhar a direção do corte com os dedos.
• Pistolas de fixação: Capaz de provocar ferimentos por projéteis
ou estilhaços.
Utilizar protetores apropriados contra estilhaços na ponta do
cano, de acordo com o serviço a ser executado.
Não apoiar a pistola em suportes finos ou quebradiços.
Localizar as instalações de hidráulica antes do início dos
serviços.
Não usar as pistolas em locais com produtos inflamáveis ou
explosivos.
Transportar as pistolas e cartuchos em caixas apropriadas.
Medidas como essas, muitas vezes podem parecer simples. Mas quando
utilizadas corretamente são capazes de evitar acidentes e, em alguns casos, até
de salvar vidas.
Antes de realizar uma atividade analise a situação, verifique qual
a ferramenta mais adequada, certifique-se da mesma estar em plenas condições e,
só assim, faça seu trabalho.
Minutos “perdidos” para segurança, nunca serão perdidos de
verdade!
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